Muito se tem dito e escrito sobre a mulher. Existem estudos, revistas, programas televisivos e radiofónicos especializados em questões ligadas à ela. Mesmo no meio académico existem revistas desse cariz, como é o caso da revista estudos da mulher no Brasil.
Ultimamente em Moçambique assiste-se à feminização de quase tudo, desde feminização da pobreza, feminização do SIDA, feminização da violência, entre outras feminizações que estão para ser criadas ou já estão no prelo.
Tais revistas, programas radiofónicos e televisivos abordam algumas questões passíveis também de ser abordadas com relação ao homem, mas porque é que pratica-se tal femicentrismo?
A explicação mais frequente e quase que consensualmente aceite é a de que a mulher é frágil e oprimida pelo modelo patriarcal dominante na nossa sociedade. Será que o homem é essa besta-fera que tanto propalam? Não quero negar que a mulher é mais violentada e oprimida que o homem, mas será que já se procurou estudar a fundo o “monstro-homem”?
O modelo patriarcal efectivamente existe na nossa sociedade, mas já paramos para pensar que ele é produto do que homens e mulheres convencionaram como regras de conduta para os indivíduos que nascem num certo contexto sócio-cultural e até espacial e temporal? Os valores existentes numa sociedade não nascem num vácuo, são produto de construção humana, visto a cultura ser o traço distintivo entre o homem e os outros animais e o homem assim como a mulher perfazem o género humano.
Democracia interna nos partidos em Moçambique
-
O nosso mal como moçambicanos, é sempre querermos apagar tudo que foi de
gestão no passado, incluindo o que foi bom.
Ora, do que lembro naquele tempo, as...
2 weeks ago